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quarta-feira, 25 de junho de 2014

RESUMO DO LIVRO "A MORENINHA"



Augusto, Leopoldo e Fabrício estavam conversando, quando Filipe 
chegou e os convidou para passar um fim de semana na casa de sua
 avó que ficava na Ilha de Paquetá. Todos ficaram empolgados, menos
 Augusto. Filipe comentou a respeito de suas primas e de sua irmã, que
 provavelmente estariam na ilha. Foi quando surgiu uma discussão que 
deu origem a um aposta; Filipe desafiou Augusto dizendo que se ele não 
se apaixonasse por uma das moças ali presentes, no prazo de um mês, 
seria obrigado a escrever um romance sobre sua história. Passaram-se 
quatro dias, Augusto recebeu uma carta, que lhe foi entregue por seu 
empregado Rafael, a mando de Fabrício. A carta dizia que o namoro 
de Fabrício com D. Joaninha não estava indo muito bem, pois ela era 
muito exigente.

Ela fazia-lhe pedidos absurdos como escrever quatro cartas por semana, 
passar quatro vazes ao dia em frente à sua casa e nos bailes ele teria que 
usar um lenço amarrado em seu pescoço , da mesma cor da fita rosa presa 
a seus cabelos. Terminando a leitura, Augusto começou a rir porque era ele 
quem sempre aconselhava Fabrício em seus namoros. Na manhã de sábado, 
chegou à ilha e encontrou seus amigos, que estavam a sua espera. Entrando 
na casa, se dirigiu à sala e se apresentou, em seguida foi procurar um lugar 
para sentar-se perto das moças.

Foi então que ele se deparou com D.Violante, que lhe ofereceu um assento. 
Ela falou por várias horas sobre suas doenças, e perguntou o que ele achava. 
Augusto já irritado de ouvir tantas reclamações, disse que ela sofria apenas 
de hemorróidas. D.Violante se irritou, afirmando que os médicos da 
atualidade não sabem o que falam. Fabrício chegou interrompendo a conversa
 e chamou Augusto para um diálogo em particular.

Os dois começaram a discutir sobre a carta, pois Augusto disse que não 
pretendia ajudá-lo em seu namoro com D.Joaninha. Fabrício então declarou 
guerra a Augusto. Logo após a discussão, chegou Filipe chamando-os para o 
jantar. Na mesa, após todos terem se servido, Fabrício começou a falar em 
tom alto, dizendo que Augusto era inconstante no amor. Ele, por sua vez, 
não respondeu as provocações, mas, na tentativa de se defender, acabou 
agravando ainda mais a sua situação perante todos. Após o jantar, foram 
todos passear no jardim e Augusto foi isolado por todas as moças. Apenas
D.Ana aceitou passear com ele. Augusto quis dar explicações à D.Ana, 
mas preferiu ir a um lugar mais reservado.

Ela sugeriu então que fossem até uma gruta, onde sentaram num banco de 
relva. Começaram a conversar e Augusto contou sobre seus antigos amores 
e entre eles do mais especial, que foi aos treze anos, quando viajando com
seus pais conheceu uma linda garotinha de oito anos, com quem brincou
 muito na praia, quando um pobre menino pediu-lhes ajuda. Eles foram 
levados a uma cabana onde estava um velho moribundo a beira da morte.
Sua mulher e seus filhos estavam chorando. 
As crianças comovidas deram todo o dinheiro que possuíam à mulher 
do pobre velho.

O velho agradeceu e pediu de cada um deles um objeto de valor. 
O menino deu-lhe um camafeu de ouro que foi envolvido numa fita verde 
e a menina deu-lhe um botão de esmeralda que foi envolvido numa fita 
branca, transformando-os em breves. O camafeu ficou com a menina e a
 esmeralda com o menino. Depois trocados os breves, o velho os abençoou 
e disse que no futuro eles se reconheceriam pelos breves e se casariam. 
Foram embora e a menina saiu correndo de encontro a seus pais sem ter
 revelado o seu nome, e a partir daquele momento nunca mais se viram.

Acabada a história Augusto levantou-se para tomar água. Ao pegar um 
copo de prata foi interrompido por D.Ana que resolveu lhe contar a história 
da gruta, que era a lenda de uma moça que se apaixonara por um índio que 
não a amava e de tanto ela chorar, deu origem a uma fonte, cuja água era 
encantada. Disse também que quem bebesse daquela água teria o poder de 
adivinhar os sentimentos alheios e não sairia da ilha sem se apaixonar por 
alguém. D.Ana explicou também que a moça cantava uma canção muito 
bela, quando de repente eles escutaram uma linda voz.

Augusto perguntou a D.Ana de onde vinha aquela melodia e ela explicou 
que era Carolina que cantava sobre a pedra de gruta e ele ficou encantado. 
Logo após o passeio, foram todos até a sala para tomar café e a Moreninha 
derramou o café de Fabrício sobre Augusto. Ele foi se trocar no gabinete 
masculino quando Filipe entrou e sugeriu que ele fosse se trocar no gabinete 
feminino, para que pudesse ver como era. Augusto aceitou e enquanto se 
trocava, ouviu vozes das moças que iam em direção ao gabinete. Ficou 
apavorado, pegou rapidamente as roupas e se enfiou debaixo de uma cama. 
As moça entraram, sentaram-se e começaram a conversar sobre assuntos 
particulares. O rapaz ouviu toda a conversa e quase não resistiu ao ver as 
pernas bem torneadas de Gabriela na sua frente. De repente ouviram um 
grito e Joaninha disse que a voz parecia com a de sua prima D.Carolina.

Todos saíram correndo para ver o que estava acontecendo e Augusto 
aproveitou para terminar de se trocar e saiu do gabinete para ver a causa 
daquele grito. O grito era da Moreninha que viu sua ama D. Paula caída no 
chão, devido a alguns goles de vinho que tomou junto do alemão Kleberc. 
D.Carolina não queria acreditar que sua ama estivesse bêbada e levaram-na 
para o quarto. A Moreninha estava desesperada quando Augusto, Filipe, 
Leopoldo e Fabrício entraram no quarto e percebendo a embriaguez da 
velha senhora começaram a dar diagnósticos absurdos. D.Carolina só 
acreditou em Augusto e não aceitou o verdadeiro motivo do mau estar de 
sua ama.

Todos saíram do quarto e se dirigiram até o salão de jogos. Augusto foi 
conversar com D.Ana e perguntou sobre o paradeiro da Moreninha. D.Ana 
disse que ela estava no quarto cuidando de sua ama. Augusto foi até até o 
aposento e chegando na porta viu uma cena inesquecível; ela lavava com 
suas delicadas mãos os pés de sua ama e ele comovido se ofereceu para 
ajudá-la. Depois disso Augusto sugeriu que a deixasse repousar pois no 
dia seguinte estaria bem. D.Carolina foi se trocar para em seguida ir ao 
Sarau, colocou um vestido muito bonito mas fora dos padrões normais, 
pois mostrava parte de suas pernas.

Todos queriam dançar com ela e Fabrício pediu-lhe a terceira dança, mas 
a garota mentiu dizendo que iria dançar com Augusto. Ele por sua vez 
dançou com todas as moças e jurou-lhes amor eterno, inclusive para a 
Moreninha. No fim da festa Augusto encontrou um bilhete que estava 
em seu paletó, dizendo para ir à gruta no horário marcado e logo após e
ncontrou outro no qual dizia que aquilo era uma armadilha. 
No dia seguinte, Augusto foi até a gruta no horário marcado e encontrou 
as quatro jovens e antes que elas pudessem falar, foram surpreendidas 
pelo rapaz que contou cada uma o que ouvira no gabinete. 
As moças ficaram revoltadas e depois de irem embora Augusto foi 
surpreendido pela Moreninha que começou a contar a conversa dele com 
D.Ana. Mas primeiro ela tomou um copo da fonte e foi por este motivo 
que Augusto ficou mais impressionado pois lembrou-se da lenda da fonte 
encantada, e logo depois do susto, declarou-se a ela.

Depois de acabadas as comemorações, as pessoas voltaram para suas casas. 
Augusto não se cansava de contar sobre D.Carolina para Leopoldo, que 
sempre dizia que aquilo era amor. Os rapazes acharam conveniente visitar 
D.Ana, Augusto se encarregou dessa tarefa no domingo. 
D. Ana foi recebê-lo e contou-lhe que D.Carolina estava triste até saber se
 sua vinda para a ilha. Durante o almoço Augusto viu um lenço na mão de
 D.Carolina e adivinhou que ela o tinha bordado e após muita conversa 
D.Carolina resolveu ensiná-lo a bordar. Depois do almoço, Filipe e Augusto 
foram jogar baralho, quando ouviram o chamado da Moreninha para a 
primeira aula de bordado. A lição acabou ao meio dia e Augusto achou 
prudente ir embora, despediu-se de todos e combinou com D.Carolina, 
que no domingo seguinte voltaria e traria o lenço já terminado.
 No domingo seguinte, Augusto voltou até a ilha e levou o lenço totalmente
 pronto, para que sua mestra pudesse o ver, ela não acreditou que ele fizera 
um trabalho tão bem feito e começou a chorar, dizendo que ele tinha outra 
mestra.

Augusto tentou explicar-se de todas as maneiras possíveis, e disse que o
 lenço fora comprado de uma velha senhora. Depois de muita insistência a 
Moreninha aceitou a situação, pois D.Ana disse-lhe que sua atitude era
 infantil. Depois do incidente Augusto chamou a Moreninha para um 
passeio e percebeu que ela estava um pouco nervosa, foi então, que ele 
perguntou-lhe se havia um amor em sua vida, ela respondeu com a mesma 
pergunta e Augusto disse que o grande amor de sua vida era ela.

A Moreninha ficou imóvel e disse que o seu amor poderia ser ele. Augusto 
voltou para sua casa e foi proibido de voltar à ilha por seu pai pois seus 
estudos estavam sendo prejudicados. D.Carolina não era mais a mesma desde 
a partida de Augusto que agora estava em depressão. Seu pai, vendo que estava 
prestes a perder seu filho, achou melhor que Augusto voltasse à ilha e pedisse 
a mão da Moreninha em casamento. Chegando próximo à ilha, viram a 
Moreninha cantando sobre a pedra, e ela ao vê-los ignorou-os. D.Ana foi 
recebê-los e o pai de Augusto explicou a situação se seu filho. Eles foram até 
a sala e de repente a Moreninha apareceu com seu vestido branco chamando a 
atenção de todos, foi então que o pai de Augusto fez o pedido diretamente a 
Moreninha, pois seu filho não tinha coragem o suficiente.

A moça ficou assustada e disse que daria a resposta mas tarde na gruta mas 
D.Ana disse ao pai de Augusto que não se preocupasse, pois a resposta seria
sim. Augusto, ansioso, foi até a gruta e chegando lá encontrou a Moreninha, 
os dois conversaram e ela perguntou se ele ainda amava a menina da praia. 
Ele disse que não pois seu amor pertencia somente a ela. Ela disse que não 
poderia se casar pois ele já estava comprometido com outra pessoa. Irritado, 
ao sair da gruta foi surpreendido quando ela lhe mostrou o breve verde. 
Augusto não agüentou a emoção e pegando o breve ajoelhou-se aos pés da 
Moreninha, começando a desenrolar o breve reconhecendo o seu camafeu.

O pai de Augusto e D.Ana entraram na gruta e não entenderam o que estava 
acontecendo, acharam que os dois estavam malucos e Augusto dizia que 
encontrara sua mulher e a Moreninha por sua vez dizia que eles eram velhos 
conhecidos. Logo após Filipe, Leopoldo e Fabrício viram a alegria do novo 
casal, mas Filipe foi logo dizendo que já se passaram um mês, Augusto 
perdera a aposta e deveria escrever um romance. Augusto surpreende a todos 
dizendo que o romance já estava pronto e se intitulava A Moreninha.

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