A Casa da Madrinha de Lygia Bojunga Nunes,
obra que faz crítica ao sistema educacional tradicional.
A escritora Lygia Bojunga Nunes em sua obra “A Casa da Madrinha”
A escritora Lygia Bojunga Nunes em sua obra “A Casa da Madrinha”
conta a história de Alexandre, um menino pobre que mora na favela e
que sai em uma viagem repleta de aventuras para o interior em busca
de uma casa mágica que pertence a sua madrinha.
Este livro é narrado em 3º pessoa e foi publicado em 1978. A autora
Este livro é narrado em 3º pessoa e foi publicado em 1978. A autora
mistura o tom melancólico, critico e sonhador, mistura fantasia com
realidade e respeita seu publico alvo infantil e infanto-juvenil.
Mesmo tendo seu público alvo ela deixa clara suas criticas como, por
exemplo, em relação ao sistema escolar tradicional. Lygia Bojunga
Nunes dá continuidade ao legado de Monteiro Lobato, porém suas
obras são mais discretas e líricas.
Resumo:
Em “A Casa da Madrinha” se conta a história do menino Alexandre,
Resumo:
Em “A Casa da Madrinha” se conta a história do menino Alexandre,
pobre que mora na favela e precisa trabalhar para ajudar sua família.
Sua única válvula de escape da sua realidade cruel é a escola, onde
conhece uma professora que possui uma maleta com várias surpresas,
e a quem Alexandre tem enorme admiração. Devido ao método nada
tradicional de lecionar da professora ela é mandada embora, onde a
autora apresenta sua primeira critica ao sistema educacional.
O irmão de Alexandre, Augusto, pede para o irmão começar a ajudar
O irmão de Alexandre, Augusto, pede para o irmão começar a ajudar
mais em casa já que ele irá se casar em breve e Alexandre abandona
os estudos. Certa noite Augusto começa a contar para Alexandre uma
história sobre a casa da Madrinha, um lugar que fica bem no interior
do Brasil com vista para o mar. A casa fica no alto de um morro repleto
de flores, ela é toda branca com quatro janelas, e com uma porta azul
com uma flor ao centro. Nesta flor fica a chave da casa, que apenas a
Madrinha, Augusto e agora Alexandre sabem, sendo este um segredo
que ele precisava guardar.
Augusto contou que a casa possuía uma cadeira que tinha vontades
Augusto contou que a casa possuía uma cadeira que tinha vontades
próprias e apenas deixava sentar quem era educado e não fala palavrão,
um armário que servia todos os tipos de comida, um guarda roupa repleto
de roupas, entre outras coisas mágicas. Alexandre se empolga e quer
conhecer a casa, Augusto promete que no verão quando retornar para
casa levará o irmão. Augusto se casou e nunca mais retornou, e
Alexandre decide procurar sozinho pela casa.
No caminho encontra quem seria seu futuro companheiro, o pavão.
No caminho encontra quem seria seu futuro companheiro, o pavão.
A ave já havia tido cinco donos e todos queriam se aproveitar do pavão.
A ave era muito inteligente e não queria se submeter a ordens, por isso
foi enviado para uma escola onde depois ficou com o “pensamento
pingado”, ou seja, mais devagar. Outra critica ao sistema educacional.
Alexandre e o Pavão começam a fazer shows pelas ruas para conseguir
Alexandre e o Pavão começam a fazer shows pelas ruas para conseguir
dinheiro e aos poucos iam seguindo viagem. Certo dia conhecem Vera,
uma menina que se encanta com Alexandre e dá abrigo a ambos.
Os pais de Vera pressionam a menina para expulsá-lo, e falam que não
Os pais de Vera pressionam a menina para expulsá-lo, e falam que não
existe madrinha e que Alexandre vive à toa. Alexandre decide ir embora
e junto com Vera criam o cavalo de nome “Ah”, de rabo amarelo que leva
as duas crianças e o pavão em direção a Casa da Madrinha, local que
finalmente encontram.
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