Sinopse: Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo
que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa
deveria querer: um marido, uma casa de campo, uma carreira de
sucesso. Mas não se sentia feliz: acabou pedindo divórcio e caindo
em depressão. "Comer, Rezar, Amar" é o relato da autora sobre o
ano que passou viajando ao redor do mundo em busca de sua
recuperação pessoal.
Fonte: http://www.skoob.com.br/livro/1168
Eu adoro a capa desse livro. Acho que este lembrete de quantos
exemplares já foram vendidos estraga um pouquinho, mas se
conseguirmos olhar pra ela e fingir que ele não está lá o design
fica limpo e lindo! Muito fofo o "comer" ser escrito com macarrão,
o "rezar" ser escrito com (pelo menos eu acho que seja isso) uma
ilustração do cordão de contas que se usa no pescoço na Índia
chamado japa mala (digo uma ilustração porque contei e tem mais
contas do que deveria, segundo o que a autora nos ensina na introdução)
e o "amar" ser escrito com partes de uma flor.
Eu anotei vários trechos do livro pra colocar aqui, mas, pra variar,
Eu anotei vários trechos do livro pra colocar aqui, mas, pra variar,
acho que não usarei quase nenhum. Se vocês lessem todos os trechos
juntos, iam acabar pensando: "Mais um livro de auto-ajuda!! dispenso,
obrigado(a)!", e não dariam ao livro a chance que ele merece.
Admito que não é um livro que eu imagine que agradará a todos.
Admito que não é um livro que eu imagine que agradará a todos.
Acredito que depende muito do quanto você se identifica com ele.
Como dito na sinopse, o livro se baseia em uma experiência pessoal
Como dito na sinopse, o livro se baseia em uma experiência pessoal
da autora. A partir daqui, só a chamarei de Liz. Ela conta sua história
de forma tão sincera e tão aberta que passei a vê-la como se fosse uma
amiga de infância! rs...
Pois bem, Liz é casada há vários anos, ama seu marido, mas chegou o
Pois bem, Liz é casada há vários anos, ama seu marido, mas chegou o
momento em que todos esperam que ela tenha finalmente um filho.
E, bem, ela descobre que não é isso o que quer pra sua vida. Ela
acreditava que ao chegar aos 30 anos mudaria de idéia, mas se pega
implorando para não engravidar, mesmo que esteja tentando fazer
isso (para agradar a todos exceto a ela mesma). No momento em que
consegue aceitar o conflito que está vivendo, ela faz uma oração e
conversa com Deus pela primeira vez em sua vida.
Liz passa por uma época tortuosa. Sente uma culpa gigante pelo divórcio
Liz passa por uma época tortuosa. Sente uma culpa gigante pelo divórcio
. Acaba por se envolver com outro homem, mas o relacionamento
também não é dos mais saudáveis.
Percebe que sua vida precisa de um novo rumo, que ela precisa fazer
Percebe que sua vida precisa de um novo rumo, que ela precisa fazer
algo egoísta pela primeira vez na vida, e decide viajar durante um
ano por três países para atingir objetivos diferentes em cada um deles.
Ela queria: "(...) explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção
na Índia e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas".
(p.38)
É uma viagem de autoconhecimento. Liz explora o prazer na Itália
É uma viagem de autoconhecimento. Liz explora o prazer na Itália
através da comida, a devoção na Índia vivendo em um ashram
(tentativa de definição: é um local em que pessoas de várias origens
acabam formando uma comunidade por algum tempo, todas com o
objetivo comum de encontrar Deus, seja com que nome for que o
conheçam), e na Indonésia ela explora o equilíbrio, como posso dizer,
vivendo?
É um livro muito bem escrito, Liz tem um bom-humor maravilhoso
É um livro muito bem escrito, Liz tem um bom-humor maravilhoso
e uma capacidade de nos envolver na história que é fantástica.
Não vou me estender nos trechos, mas tem um que não posso deixar
Não vou me estender nos trechos, mas tem um que não posso deixar
de citar:
"(...) talvez todos devamos parar de tentar retribuir às pessoas deste
"(...) talvez todos devamos parar de tentar retribuir às pessoas deste
mundo que apoiam nossas vidas. (...) talvez seja mais sábio se render
à milagrosa abrangência da generosidade humana e simplesmente
continuar dizendo obrigada, para sempre e com sinceridade, enquanto
tivermos voz".
É isso o que eu estou sentindo agora. É impressionante o que vemos
É isso o que eu estou sentindo agora. É impressionante o que vemos
acontecer quando precisamos realmente das outras pessoas, e elas nos
ajudam de todas as formas que podem. A solidariedade está, sim, viva
no mundo. Isso pra mim é um motivo de grande felicidade. Não tenho
como retribuir todo o carinho que tenho recebido, mas nunca vou me
cansar de agradecer.
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