O livro O Mestre Inesquecível pertence ao quinto e último volume
da coleção Análise da Inteligência de Cristo de Augusto Cury.
Nesta obra Augusto Cury debruçasse sobre a incrível e surpreendente
transformação da personalidade dos discípulos de Cristo, os quais,
antes da convivência com o Mestre dos Mestres, eram jovens irritadiços,
intolerantes, incultos e egoístas.
Jesus, porém foi o mais brilhante artesão da personalidade humana.
Jesus, porém foi o mais brilhante artesão da personalidade humana.
Através da sua inigualável sabedoria e paciência esculpiu a
personalidade dos problemáticos discípulos transformando-os em
exímios sábios de amor, solidariedade, compaixão, misericórdia,
perdão e compreensão. Não foi uma tarefa fácil! Afinal, reeditar o
filme do inconsciente e as matrizes da memória é uma tarefa
cansativa que exige muita paciência e, acima de tudo, tempo. Jesus,
no entanto, foi um excelente semeador que semeou as sementes do
altruísmo, do amor ao próximo, da solidariedade, do perdão e da
compaixão no coração e na alma dos discípulos. Um semeador se
entristece ao sepultar as suas sementes, mas se alegra para a
posteridade, pois sabe que elas germinarão e se multiplicarão em
milhares de novas sementes. Foi o que aconteceu! Após a morte do
Mestre da Vida a intolerância dos discípulos deu lugar a paciência
regada de tolerância, o orgulho e o egoísmo ao perdão e a
solidariedade, a agressividade e o individualismo ao amor e a
cooperação. Os jovens incultos e cheios de defeitos
transformaram-se na mais refinada estirpe de pensadores e sábios.
Se na época em que Cristo viveu aqui na Terra existisse uma equipe
Se na época em que Cristo viveu aqui na Terra existisse uma equipe
de sociólogos e psicólogos para escolher, através de uma seleção, os
seguidores de Jesus Cristo, provavelmente todos os discípulos
escolhidos por Cristo seriam reprovados no teste, afinal eram
ansiosos e inquietos, porém ingênuos. Todavia, Jesus preferiu escolher
jovens com personalidades problemáticas porque ainda não tinham
sido contaminados pelo sistema social. Dessa forma seria mais fácil
lapidar as suas personalidades, ainda que fossem como madeira bruta
que precisa ser trabalhada para adquirir formas mais suaves e visíveis.
Ao contrário dos judeus que representavam a cúpula judaica os
discípulos não haviam sido contaminados pelo vírus da autossuficiência
e do autoconhecimento os quais bloqueiam a capacidade humana de se
colocar no lugar do outro, de pensar antes de reagir, de pensar nas
consequências dos seus atos e de reconhecer seus erros, suas fragilidades
e sua pequenez diante do espetáculo da vida. Os discípulos, apesar de
serem egoístas e intolerantes, eram transparentes e demostravam o que
pensavam, além disso, tinham uma capacidade encantadora de reconhecer
seus erros e de aprender as lições humanitárias do mestre.
Pedro era um discípulo arrogante que não pensava antes de reagir, porém
Pedro era um discípulo arrogante que não pensava antes de reagir, porém
ao conviver com o Mestre Inesquecível aprendeu a arte do perdão, do
amor e de se doar intensamente ao próximo sem esperar retorno. Ao negar
Jesus teve a oportunidade de se arrepender e reconhecer seus erros, suas
fragilidades como ser humano. Judas parecia ser o mais ético e disciplinado
entre os discípulos, pois era indiscreto e não demostrava transparência,
por isso as sementes plantadas pelo Mestre do Amor no solo da sua alma
não germinaram e não frutificaram. Judas o traiu por trinta moedas de prata
e mesmo sendo tratado com afeto por Jesus no ato da traição não soube
aproveitar o perdão de Cristo e se deixou sucumbir-se ao peso da culpa.
Pulou de uma árvore com uma corda amarrada ao pescoço. Enforcou-se!
Ao contrário de Judas, Pedro se arrependeu profundamente e passou a
praticar e proclamar as lições do Mestre da Sensibilidade. João era egoísta
e individualista, no entanto, aprendeu com o Mestre Inesquecível que nós
seres humanos somos únicos no palco e no teatro da vida. Aprendeu que a
vida merece ser vivida com estremo amor e alegria, apesar dos percalços e
das dificuldades que enfrentamos.
Como um brilhante escultor, Jesus lapidou pacientemente a alma e o
Como um brilhante escultor, Jesus lapidou pacientemente a alma e o
espírito dos jovens discípulos. Treinou-os para serem líderes de si mesmos,
para serem os diretores do roteiro do palco de suas mentes ou ainda os
agentes modificadores das suas histórias. Trenou-os para que fossem fiéis
à sua consciência, para que difundissem a sua filosofia de vida à humanidade,
para que tivessem a humildade de falar sobre si mesmos e a capacidade
de trabalhar em equipe. Afinal, sozinhos chegamos mais rápido, porém em
equipe vamos muito mais longe! Trenou-os a se livrarem da compulsão pelo
poder e pelo apego aos bens materiais. Treinou-os, acima de tudo, a
desenvolverem um amor incondicional pelos seres humanos. Por isso e
outras coisas Jesus jamais pode ser esquecido da história e do nosso coração,
afinal Ele foi um Mestre Inesquecível!
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