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domingo, 2 de fevereiro de 2014

RESUMO DO LIVRO "O MESTRE DOS MESTRES"



O livro O Mestre dos Mestres é o primeiro volume da coleção Análise 
da Inteligência de Cristo de Augusto Cury. Na obra, Augusto Cury 
discorre sobre as características ímpares da personalidade e inteligência 
de Cristo, e a importância destas para transformar o agir e o pensar humanos.


A inteligência de Cristo transcende a lógica e o imaginário humano. 
Portanto, Augusto Cury procurou deixar claro na sua obra que 
Cristo não foi fruto ou idealizado pelo imaginário ou inconsciente
humano, uma vez que, estes são incapazes de criar ou inventar um 
ser tão complexo e, ao mesmo tempo, tão refinado e sofisticado na 
capacidade de pensar, como Jesus Cristo o foi.


Jesus sonhou e ambicionou o mais belo e audacioso projeto de vida. 
Sonhou transformar profundamente o interior emocional humano. 
Para isso, sabia que era um equívoco proferir centenas de milhares 
de conselhos e ensinamentos de vida para os seus seguidores, pois 
conhecia como ninguém a distorção humana de assimilar o teórico 
com o prático. Por isso, demonstrou, através de gestos e atitudes, 
os mais belos e sublimes atos de amor, solidariedade, humildade, 
fraternidade e compreensão para com os seres humanos.


Abalou extremamente os alicerces da emoção dos seus discípulos 
e admiradores da época com palavras e atos que jamais alguém ousou 
proferir e agir. Despertava admiração até mesmo das pessoas que o 
oprimiam, rejeitavam e o odiavam, bem como os fariseus e escribas.


Jesus Cristo foi o Mestre dos Mestres na escola existencial. Superou 
com serenidade e tranquilidade os invernos mais agitados da sua vida. 
Em outras palavras, expandiu a capacidade de pensar e abriu as janelas 
da sua inteligência nos momentos mais tensos e angustiantes da sua 
existência. Qual é o ser humano que consegue tranquilizar-se nos focos 
de tensão? Quem é que consegue agir conscientemente nos momentos 
mais tensos e estressantes da vida? A resposta é simplesmente ninguém, 
pois à medida que somos submetidos a momentos como estes agimos 
inconscientemente, ou seja, agimos por extinto ou estímulos como 
animais à procura de defesa.


Qualquer pessoa que estudar e analisar a inteligência de Cristo seja um 
psicólogo, sociólogo, cientista ou qualquer outro cidadão comum, ficaria 
intrigada e, ao mesmo tempo, perplexa com a sua capacidade de gerenciar 
pensamentos incomuns, instigáveis e estonteantes.


Cristo alertava as pessoas sobre as consequências da competição predatória, 
do individualismo, e criticava com eloquência a ditadura do preconceito,
 a discriminação racial e social, ou seja, qualquer tipo de discriminação, 
violência e preconceito era repugnado por Cristo. Além disso, proferia que
 o superficialismo e o individualismo destroem a humildade, a compaixão 
e a capacidade humana de interiorização e de amar mutuamente uns aos outros.


Praticou atos que jamais serão esquecidos na história da humanidade, bem 
como amar incondicionalmente os seus amigos e inimigos, preocupar-se 
com o bem-estar e com a integridade física dos seus torturadores e oponentes, 
pois ao ser preso facilitou a sua prisão e pediu aos guardas que deixassem 
os discípulos livres. Alguém que já pisou nos solos áridos da Terra praticou 
algo parecido com o que Jesus Cristo fez? Como é possível alguém se 
preocupar com a integridade física e psicológica dos seus inimigos? 
Provavelmente, só estudando os fundamentos do projeto transcendental de 
Cristo encontraríamos as respostas desses questionamentos contrastantes 
e encantadores.


É errôneo pensar que Cristo queria transformar pessoas em seres submissos,
 fracos e despreparados. Muito pelo contrário, queria demonstrar que os 
seres humanos precisam uns dos outros para sobreviver em plena harmonia
e fraternidade. Queria mostrar o poder de transformação do amor quando 
praticado da maneira mais humilde possível. Queria que germinasse no 
coração das pessoas as mais belas virtudes e valores que somados destroem 
o medo de enfrentar o novo ou o desconhecido e, que, unidos dissipam todas 
as dificuldades e obstáculos dos caminhos existenciais. Queria desenvolver
 seres capazes de brilhar no palco e no teatro da vida, capazes de assumir 
seus fracassos e medos e, acima de tudo, capazes de extrair sabedoria e 
experiência dos erros e derrotas. Enfim, queria libertar a espécie humana 
das suas mazelas psíquicas e, consequentemente, mudar os rumos da 
humanidade.

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