Diva é um romance urbano. Nele a heroína Emília, bela e rica, filha
mimada de um capitalista carioca fica dividida e confusa frente ao
amor de Augusto. Diva narra a história de Emília Duarte. O narrador,
em primeira pessoa, é o homem que a ama, Augusto Amaral. Emília
é uma adolescente muito retraída e tem aversão a que estranhos a toquem.
Uma enfermidade a leva quase à morte. É chamado um médico
recém-formado, colega de seu irmão, Dr. Augusto Amaral. Augusto
dedica-se a Emília, mas ela se recusa a ser tocada e não o deixa sequer
entrar no quarto. Apesar de tudo, Augusto consegue salvar a moça,
o que faz com que ela o odeie, temendo que ele exija sua amizade como
recompensa. Seguem-se várias discussões e brigas entre os dois, onde
se revela o caráter de Emília, extremamente instável e voluntariosa.
Os dois ficam assim presos em jogos de amor, amizade e desprezo que
são por vezes infantis e outras humilhantes. Augusto se declara,
Emília diz não o amar.
Augusto acaba apaixonando-se por Emília, mas as atitudes dela são
Augusto acaba apaixonando-se por Emília, mas as atitudes dela são
tão incertas que acabam por levá-lo ao desespero. Ao final, tudo se
reequilibra e termina bem, quando Emília revela seu amor pelo médico.
Eles vivem felizes para sempre, num romance que segue ao pé da
letra o estilo folhetim: heróis perfeitos, um obstáculo para o amor
(a dúvida de Emília) e um final feliz no último instante. (Meio que
não importante dizer isto, mas a declaração final de amor de Emília
deve ser a epígrafe do Manifesto Machista.)
No final do Capitulo III, a personagem Emília é comparada a uma
No final do Capitulo III, a personagem Emília é comparada a uma
Vênus moderna, a diva dos salões, explicando assim o título do livro:
Diva.
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