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domingo, 2 de fevereiro de 2014

RESUMO DO LIVRO "DEMÔNIOS"



“Demônios” é o primeiro volume de contos de Aluísio Azevedo. 
Publicado em 1893, reúne pequenas narrativas humorísticas, ao 
estilo de Guy de Maupassant; um conto longo, “Demônios”, 
considerado por muitos um precursor da ficção científica brasileira; 
e algumas histórias propriamente naturalistas.

Há mais de cem anos demônios invadiram a noite do célebre escritor 
naturalista Aluísio Azevedo, levando-o a escrever um conto fantástico.
 No conto “Demônios”, Aluízio de Azevedo coloca um ar de suspense 
em uma história naturalista/realista em certas partes do seu texto.

A História começa com o personagem tendo certas alucinações que o
 levasse a duvidar sobre o que era aquilo. O autor (personagem sempre
 falando em 1ª pessoa) fôra dormir, porém o dia não amanhecia. 
O sol não se abria mais e o mundo estava em completa escuridão. 
Todas as pessoas haviam morrido e tudo estava fora do normal: pessoas 
mortas, o mundo e a natureza parados. Apenas sobrara sobrevivente ele 
mesmo, ali. E foi quando se lembrou de sua noiva, Laura. Então saiu na 
escuridão tateando para não errar o caminho e foi até a casa da noiva. 
Pelo caminho encontrava mortos esticados no chão. Chegando lá teve 
que entrar em todos os cômodos, onde encontrou o pai da moça morto 
e a mãe dela também. Depois foi ao quarto da noiva quando a encontrou 
sem vida, fria. Mas, depois de uns instantes, como que por uma milagre
 a moça respira e acorda. Enfim, pelo menos a noiva, uma só pessoa no 
mundo estava viva como ele. Como não havia mais ninguém no mundo 
o casal começou a andar por esse “novo mundo”, com a intenção de 
morrerem juntos os dois.

Porém coisas muito estranhas começaram a acontecer, tanto com ele 
quanto com a noiva: Transformações foram ocorrendo no corpo dos dois
 de acordo com o tempo que passava passando de mudanças físicas a 
mudanças mentais, tornando-os como animais selvagens. E os dois se
 eternizaram com o verdadeiro amor entre eles.

“E, abraçados a princípio, soltamo-nos depois e começamos a percorrer 
o firmamento, girando em volta um do outro, como um casal de estrelas 
errantes e amorosas, que vão espaço a fora em busca do ideal”.

O final foi um pouco inesperado. A estória se resume que nada do que foi 
dito aconteceu realmente. É que toda essa estória aconteceu em uma noite 
de insônia do autor que esperando o dia amanhecer, escreveu esse conto.

“Ora fica aí leitor paciente, nessa dúzia de capítulos desenxabidos, o que eu, 
naquela maldita noite de insônia, escrevi no meu quarto de rapaz solteiro, 
esperando que Sua Alteza, o Sol, se dignasse de abrir a sua audiência
 matutina com os pássaros e com as flores”.

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