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sábado, 13 de janeiro de 2018

RESUMO DO LIVRO "O PRÍNCIPE"




No livro O Príncipe Maquiavel descreve e analisa como o governante 
deve agir, quais as estratégias e artimanhas que deve desenvolver para 
conquistar e se manter no poder. Ele classifica os principados em 
hereditários ou novos. Para manter os principados hereditários o
 príncipe deve ser resiliente, celebrar os costumes dos antepassados 
para cativar e conquistar a confiança dos dominados e por eles ser 
amado e querido.

Algumas estratégias para conservar os novos principados é extirpar a 
linhagem do antigo e habitar as novas terras a fim de reprimir com mais 
rapidez e facilidades as revoltas emergentes. 
Além, claro, de criar colônias visando impedir invasões estrangeiras e 
revoltas, lamentos e rebeliões.
Para evitar conflitos com os povos dos novos territórios conquistados 
o príncipe deve manter algumas leis antigas, criando um clima ilusório 
de conforto e confiança, porém deve destruir antigas instituições e 
outros empecilhos futuros, além de habitar pessoalmente a região. 
Existem duas formas fundamentais de se conquistar um governo, ou 
pela força física ou pela virtude. Os conquistados pela virtude são 
mais maleáveis e enfrentam menos dificuldades para se manterem e 
consolidarem, pois adquirem o respeito e a admiração do povo por 
serem virtuosos, porém sua conquista é mais dificultosa. 
A conquista através da força é menos difícil, porém sua manutenção 
e expansão enfrentam maiores obstáculos e dificuldades. Entretanto, 
de nada adianta ser virtuoso se não lhe surgem oportunidades.
Um das formas de se conquistar um principado é através das armas e 
fortunas alheias. Tais Estados são fáceis de serem angariados, porém 
difíceis de serem mantidos. Os conquistadores enfrentaram dificuldades 
para governar, pois estão submetidos às vontades e interesses de quem
 os empoderou e ajudou a ascender ao poder. 
Sem virtudes e artimanhas sucumbirão facilmente nas primeiras 
dificuldades.
Ainda também conquista-se um principado por meio da criminalidade, 
de perfídias engenhosas. Estes príncipes serão mais odiados e temidos 
pelos seus dominados, nunca serão amados e admirados, pois são 
homicidas cruéis. As ofensas e estratégias políticas devem ser cometidas 
todas de uma vez para que seus efeitos sejam sentidos mais rapidamente 
e sejam menos duradouros. Já os benefícios, as benesses e bondades 
devem ser dadas aos poucos para que o povo seja iludido de que está 
sendo beneficiado pelo novo governo e logo se esqueça das suas 
atrocidades.
Um principado civil pode ser conquistado tanto com a ajuda do povo 
como dos poderosos que detém o poder. O povo não querendo ser 
governado por tiranos trata de eleger, numa democracia, um líder 
confiável que os represente. Já os poderosos sempre desejarão o 
poder e a condição de dominantes opressores, o que motivará lutas 
históricas entre as classes ou grupos de sujeitos que comungam da 
mesma condição e situação sociopolítica e econômica. Ascendendo 
ao poder com a ajuda dos poderosos o príncipe deve conquistar o 
mais rápido possível a confiança do povo para que nos momentos 
de crise não seja por este abandonado.
Quando um principado é protegido, fortalecido e legitimado pelo 
seu povo, pelo seu governante e pelo seu exército dificilmente será 
atacado ou assaltado por outro príncipe inimigo, e se o for as chances 
de ser derrotado serão mínimas.

Um dos principais elementos que garantem e fortalecem um principado, 
velho, novo ou misto, são as boas leis e os bons exércitos. 
Os tipos de armas utilizadas para manter um Estado ou são próprias 
ou mercenárias ou auxiliares ou mistas. As auxiliares e mercenárias 
são inúteis e perigosas, pois são desunidas, ambiciosas, indisciplinadas 
e infiéis. O príncipe deve possuir seus próprios exércitos que lhe sejam 
fiéis e combatentes.

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