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quinta-feira, 21 de julho de 2016

AS TRÊS PENEIRAS

O filósofo Sócrates dizia que era necessário passar tudo que ouvimos 
 por três peneiras. Ele estabeleceu como critério o que mais tarde passou 
a ser chamado de As Peneiras de Sócrates. Quando alguém chegava 
para contar-lhe alguma coisa, ele perguntava: Você já passou o que esta 
me contando pelas três peneiras? Então, o filósofo fazia três criteriosas 
perguntas.

A primeira peneira: (1) É verdade o que você está falando? 
Se a pessoa titubeasse: “Eu escutei falar que é verdade.” Sócrates 
prontamente dizia: “Bom se você escutou falar, você não tem certeza”. 

A segunda peneira: (2) Você já falou para pessoa envolvida o que 
está me falando? Se você se importa tanto, a primeira pessoa que deve 
saber é a pessoa diretamente envolvida. 

A terceira peneira: (3) O que você vai me contar vai ajudar essa 
pessoa? Vai ser boa, vai ser útil, vai beneficiar, vai ajudar alguma coisa? 
Se a pessoa não pudesse responder positivamente ao crivo dessas três 
perguntas, Sócrates então dizia: Não precisa nem contar, não quero saber.

A Palavra de Deus nos exorta a tomar muito cuidado com o uso da língua. 
Como cristãos, devemos submeter nossa vida ao senhorio de Cristo,
inclusive a nossa língua. As Escrituras nos orientam a passar nossas palavras 
no que iremos chamar de As três Peneiras de Paulo. 

A PENEIRA DA VERDADE.
“Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, 

porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25). O diabo é o pai da mentira. 
Mentir é sempre perigoso e danoso. Os discípulos de Jesus devem ser homens 
e mulheres que falam a verdade. A falsidade enfraquece os relacionamentos, 
ao passo que a lealdade fortalece a comunhão.

A PENEIRA DO AMOR.
“Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a 

cabeça, Cristo” (Ef 4.15 ). Paulo fala sobre a necessidade de seguir a verdade 
em amor. Isso pode ser aplicado a maneira como falamos. As palavras devem 
ser usadas com uma adequada dosagem de verdade e amor. Pois “a verdade
 torna-se dura, se não vier suavizada pelo amor; mas o amor torna-se mole, se 
não vier fortalecido pela verdade”. John Stott

A PENEIRA DA GRAÇA.
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for 

boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos 
que ouvem” (Ef 4.29). A palavra torpe não é apenas um palavrão, mas uma 
palavra que contamina aquele que ouve. Sendo assim, precisamos cultivar o 
hábito de usar palavras que transmitem graça aos ouvintes. “Uma palavra nos 
abate. Uma palavra nos levanta. Uma palavra povoa nossos lábios de riso. 
Uma palavra sulca os nossos olhos com lágrimas”.Israel Belo
A santificação é uma bênção, pois evita que pequemos contra o Senhor e 
 contra o nosso próximo. Peçamos a Deus toda sabedoria necessária para 
que possamos abençoar vidas e glorificá-lo por meio do que falamos. 
“Põe guarda, Senhor, à minha boca. Vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3) 
“As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis 
na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” (Sl 19.14

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