Causas do surgimento de Dom Quixote: perda da riqueza - Dom
Quixote era um fidalgo, filho de pais ricos. No entanto, durante sua
vida, ele vai perdendo sua riqueza, pagando dívidas e comprando livros.
Por isso, mergulha na literatura em busca da solução desta dificuldade,
até demais. Mudança em sua vida - Além de perder sua riqueza, Dom
Quixote, ao nosso ver, começa a agir como um cavaleiro em busca de
uma mudança, uma nova vida. Ele já tinha uma idade relativamente
avançada e vivia muito só. Por isso deixa-se levar por imaginação e
passa a viver num mundo ilusório, fantasioso.
A batalha dos moinhos de vento:
Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia trinta
A batalha dos moinhos de vento:
Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia trinta
ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança
que havia dezenas de míseros gigantes que ele ia combater. Sancho
ediu para Dom Quixote observar melhor, pois não eram gigantes e
simplesmente moinhos de vento. Dom Quixote aproximou dos moinhos
e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, á qual
dedicava sua aventura , arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro
moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe.
Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos. Dom Quixote,
respondeu que era Frestão, quem tinha transformado os gigantes em moinhos.
Análise do trecho:
Através deste breve relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos
Análise do trecho:
Através deste breve relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos
ver com clareza a loucura de Dom Quixote. Naquele momento, podemos
observar, Sancho Pança comportar-se com as mesmas idéias de nossa
sociedade quando defronta-se com algo fora dos padrões, fora do
cotidiano, fora da normalidade petrificada que ela mesma impõem.
E com mesma atitude, demostrando, apontando, avisando, porém nada
fazendo mediante o fato. Dom Quixote não tinha consciência do que
fazia. Ele havia se aprofundado tanto naquele mundo irreal que começou
a ver coisas logo após o choque com os moinhos ele percebe com clareza
que os gigantes de fato eram moinhos, porém sua imaginação o faz achar
que algum mago o hipnotizou, fazendo ele ver nos moinhos os gigantes.
Sempre havia uma forma da realidade transformar-se em irrealidade.
A batalha contra o “exército de ovelhas:”
Neste capítulo do livro, é relatado uma das aventuras de Dom Quixote,
A batalha contra o “exército de ovelhas:”
Neste capítulo do livro, é relatado uma das aventuras de Dom Quixote,
o encontro com dois rebanhos de ovelhas. O cavaleiro, com todo o seu
sonho, criou paisagens, personagens que não existiam, atribuindo-lhes
armas, coroas, escudos que na verdade não existiam, eram somente animais.
Foi então que o “herói” avançou em direção aos rebanhos e, como sempre
foi surrado pelos pastores e pelas próprias ovelhas.
Trecho:
Como continuidade da sua loucura, o fidalgo é capaz de imaginar em um
Trecho:
Como continuidade da sua loucura, o fidalgo é capaz de imaginar em um
campo, que está cheio de ovelhas, dois grandes exércitos, com seus
generais e cavalos, guerreando. Aqui, Sancho Pança, também reprime o
nobre homem, repetindo atitudes de nossa sociedade. Ele faz um papel de
“acredite se quiser”, concordando com os sonhos de seu amo apenas para
satsifazê-lo, ou seja, se não podia controlá-lo, juntava-se a ele. Sancho
Pança conquista suas ilhas prometidas Desacreditado em receber sua ilha,
Sancho Pança ganhou-a com muito orgulho. Pelo fato de acreditar e
acompanhar um cavaleiro, tinha muito prestígio na sociedade. Sancho
Pança realizou resolveu vários problemas durante seu curto encontro com
o poder, mas a população, que estava apenas fazendo uma brincadeira com
o escudeiro, afetou os sentimentos do “governador”, fazendo-o abdicar ao
cargo e voltar a sua vida antiga.
Análise do trecho:
Nesta passagem do livro, analisamos como a sociedade, representada por
Análise do trecho:
Nesta passagem do livro, analisamos como a sociedade, representada por
Sancho Pança, é frágil. Ao acreditar estar recebendo os reinos prometidos
por “nosso herói”, o fiel escudeiro rende-se à fantasia de Dom Quixote,
movido pela ganância e pelo poder. Em contra partida, sua análise mais
crítica do fato demonstra a atitude de debocho e desprezo dos habitantes
da ilha, pouco se importando com o estado do ajudante e do próprio
cavaleiro. Não refletiram se Dom Quixote tinha algum problema mental
ou se precisava de ajuda. Ao contrário, invés de ajudá-lo, contribuíram
para a sua ridicularização. Finalizando, o livro de Miguel de Cervantes
retoma a história do povo espanhol e do Europa, retratando as aventuras
dos inúmeras cavaleiros, sendo por isso considerado a última novela de
cavalaria. Critica também as atitudes da sociedade e como alguns
componentes desta alertaram para o problema de Dom Quixote e se
esforçaram para o problema para tentar solucioná-lo.
Conseqüências da “loucura” de Dom Quixote:
Ao agir como Dom Quixote, o cavaleiro não distinguia as pessoas com
Conseqüências da “loucura” de Dom Quixote:
Ao agir como Dom Quixote, o cavaleiro não distinguia as pessoas com
quem encontrava, prejudicando algumas e, consequentemente,
auxiliando outras, física e financeiramente. Perda da história -
Quando os amigos de Dom Quixote descobrem a causa de sua “insanidade”
, decidem por acabar de vez com ela, queimando todas as suas novelas de
cavalaria. Por outro lado, ao agir desta forma, a sociedade comprova seu
poder, eliminando algo que possa causar mais problemas futuros, que
possa incomodá-la. Morte do personagem - Dom Quixote, inconsciente
de seus atos, não percebe o desgaste de seu corpo e, infelizmente, como
ele próprio afirma, só retorna à realidade quando já está nos momentos
finais de sua vida. Morre arrependido, mas em paz por tê-la feito a tempo.
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