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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

RESUMO DO LIVRO "DE VOLTA À CABANA"



Sinopse: Ainda criança, William P. Young, autor de A cabana, conheceu
o abandono, a dor e o abuso. Buscou na religião um porto seguro, mas 
nunca se sentiu totalmente protegido. Assim como Mack, personagem 
principal de seu romance, ele estava perdido, questionando seus valores, 
sua fé e o próprio sentido de sua vida. Ao escrever A cabana, Young quis 
expressar sua dor e apresentar uma nova maneira de enxergar Deus e suas 
leis incompreensíveis. Por meio da trajetória de Mack, ele nos mostrou 
os caminhos do perdão, da cura e da reconciliação com o divino e consigo 
mesmo. Agora, em De volta à cabana, vamos descobrir o que está por trás 
desses caminhos — ou seja, os conceitos que Young encontrou na teologia 
e na filosofia para criar sua história. Em parceria com o próprio Young, 
C. Baxter aprofunda o estudo sobre a Santíssima Trindade e fala sobre a 
natureza do amor de Deus, demonstrando de que forma ele se manifesta 
em nossa vida. Citando passagens bíblicas e parábolas inspiradoras, este 
livro nos ajuda a entender o papel da religião no mundo de hoje, o 
omportamento humano frente a dor e a nossa capacidade de regeneração 
— seja diante das grandes tragédias ou das pequenas desilusões que se 
acumulam no dia a dia.

"Porque Deus é mais..."

Um livro esclarecedor, porém maçante!

Como já mencionei, trata-se de uma análise teológica sobre o livro 
"A CABANA", onde o autor e teólogo C. Baxter Kruger, amigo do autor 
William P. Young, se aprofunda na mensagem que para muitos não fora 
compreendida. Antes de dar a minha opinião, deixarei cinco quotes da obra.

"A história por trás da história é o inferno opressivo que Paul Young viveu 
em pessoa. Eu vi uma foto de Paul com 6 anos de idade. Parecia um velho 
— cansado, infeliz, acabado e terrivelmente triste. Seus olhos eram como 
um apelo desesperado. A imagem me fez chorar. Mas ela é o início dessa 
história que a maioria de nós apreciou tanto.
" (Livro: DE VOLTA À CABANA, Pág.15)

"Há quem se ofenda com a teologia de A cabana. Paul reage, não com 
argumentos teológico, nem buscando fundamentos em citações bíblicas, 
apesar de ser adepto ferrenho de ambos. Sua resposta consiste em sua 
própria vida e suas próprias relações.
" (Livro: DE VOLTA À CABANA, Pág.19)

"A lição número 1 dessa história é que nós somos Mackenzie. Somos 
conhecidos, amados e objetos do Pai, do Filho e do Espírito. 
Simplesmente o somos, quer acreditemos ou não em Deus. A verdade é 
que já fomos abraçados pelo Abba de Jesus e pelo Espírito santo. 
É disso que trata a vinda de Jesus.
" (Livro: DE VOLTA À CABANA, Pág.39)

"O Pai de Jesus ama até o assassino de Missy, e o ama para sua libertação, 
como faz com todos nós que causamos tanto mal à nossa vida e à vida 
dos outros, e com todos nós que ainda acreditamos que somos bons, 
inclusive o religioso melífluo, tão perdido em sua vaidade.
" (Livro: DE VOLTA À CABANA, Pág.111)

"Tudo é um processo e não um acontecimento." Não acontece durante 
uma noite, mas durante uma vida, e talvez além dela." Não é disso que 
trata a história? A nossa oração, assim como a de Mackenzie, é simples: 
"Então, por favor, ajude-me a viver na verdade.
" (Livro DE VOLTA À CABANA, Pág.200)
Os quotes citados foram uma das poucas coisas que apreciei na leitura, 
junto as revelações que William P. Young sofrera na infância, apresentando 
um pastor que perdeu-se na fé, e que à sua maneira se reencontrou, 
acabando por dar vida a uma linda e tocante história ficcional, um 
best-seller adaptado para as telonas.

DE VOLTA À CABANA é uma análise minuciosa e — digamos assim 
— um tanto repetitiva sobre o amor de Deus para conosco. Trata-se de um 
texto de reflexão, entre o velho e o novo testamento sobre aSantíssima 
Trindade, ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo. Ok! Eu já sabia que era 
uma análise profunda, a fim de mostrar àqueles que não compreenderam 
sua verdadeira (e linda) mensagem. Eu, particularmente, sempre entendi 
a mensagem de "A CABANA", tanto que li o livro algumas vezes, pois 
ele tocou meu coração de forma sublime, sem ser prosélito (o que não 
aconteceu com essa leitura). A análise de Brexter tornou-se um tanto 
arrastada e cansativa (um texto que não só explica como enche linguiça), 
a meu ver, totalmente desnecessária. Por fim, o que não funcionou pra 
mim pode funcionar para você.

O livro é narrado em primeira pessoa, com narrativa de fácil compreensão; 
a diagramação está boa, com espaçamentos e fontes em excelentes tamanhos, 
adornada em papel pólen (o amarelinho mais escuto); e a capa segue o 
padrão de "A CABANA", estampando o lugar onde tudo se passou.

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