Páginas

domingo, 2 de fevereiro de 2014

RESUMO DO LIVRO "O MESTRE DO AMOR"



O livro O Mestre do Amor corresponde ao quarto volume da coleção
Análise da Inteligência de Cristo de Augusto Cury. Sob a perspectiva 
da psicologia, da sociologia e, principalmente, da filosofia Cury 
investiga as ações e ideias incomuns de Jesus Cristo durante e após 
a sua crucificação.


Mesmo pregado numa cruz Jesus gerenciou e proclamou os pensamentos 
mais lúcidos e mais inefáveis de toda a história da humanidade. 
Apesar de ter sido açoitado, humilhado e espancado demostrou um amor 
incondicional pelos seres humanos através de atos e palavras 
estonteantes que jamais serão esquecidas da história e do nosso coração.


Desde o seu nascimento Jesus desperta a curiosidade e a admiração de 
milhões de pessoas em todo o mundo. Para muitos ele é apenas um 
personagem criado pela imaginação dos seres humanos. Mas, o que 
comprova a sua existência não são os achados arqueológicos e, muito 
menos, os pergaminhos e escritos que registram a sua vida, mas sim, a 
sua própria biografia. Em outras palavras, o homem Jesus foge 
completamente da lógica e da capacidade humana de criar e inventar 
coisas. Seus atos e seus pensamentos, registrados nos quatro evangelhos, 
comprovam que ele não foi simplesmente um personagem criado pelo 
imaginário humano, afinal suas atitudes tangenciam os comportamentos
humanos. Portanto, nem o mais fértil dos autores de todos os tempos 
conseguiria desenvolver um personagem tão fascinante e tão complexo 
na capacidade de pensar e agir como Jesus Cristo.


Antes de ser crucificado como o mais vil dos homens Jesus perpassou 
pelos momentos mais angustiantes e tensos da sua vida. Os judeus não
aceitavam a ideia de que ele fosse o messias enviado por Deus para 
libertar o povo do sofrimento, portanto queriam a todo custo a sua morte. 
Como não encontraram motivos para realizar tal feito inventaram 
calúnias e injúrias contra Jesus. Pressionado pelos representantes da 
cúpula judaica o imperador Pilatos sentenciou Jesus à morte na cruz. 
Os açoites e o espancamento que sofreu dos soldados romanos lhe 
causaram hematomas e romperam a sua pele, mas não feriram ou 
abalaram a sua emoção. Jesus, sem sombra de dúvidas, foi O Mestre 
do Amor e o maior exemplo de compaixão e sabedoria. Ele teve todos 
os motivos para desenvolver doenças psicológicas como ansiedade, 
síndrome do pânico, estresse e agressividade, porém demostrou os
mais brilhantes atos de amor e solidariedade para com os seres humanos.


No momento em que foi humilhado publicamente pelos soldados Jesus 
poderia ter demostrado ódio e violência os agredindo, no entanto ele os 
amou e os compreendeu dando-lhes a oportunidade de reconhecerem os 
seus erros e se arrependerem das suas atitudes indolentes, afinal foram 
eles que rasgaram as suas roupas, puseram uma coroa de espinhos em 
sua cabeça, cuspiram em seu rosto e o espancaram como o mais vil dos 
bandidos. Como pode o homem mais inocente, dócil, sábio e amável da 
humanidade ser o mais humilhado e injustiçado? Que paradoxo!


Quando sentimos ódio ou mágoa de alguém estamos nos auto agredindo 
psicologicamente, pois sofremos muito ao lembrarmos frequentemente 
da mágoa que este alguém nos causou. Dormimos diariamente com os 
nossos inimigos ao tentarmos esquecê-los, já que não podemos apagar 
ou deletar as janelas de tensão que se abrem em nossa mente. Apenas 
podemos reeditá-las, ou seja, para nos livrarmos dos nossos inimigos 
devemos perdoá-los e para isso devemos compreendê-los e enxergá-los 
como seres humanos com defeitos e qualidades. Jesus Cristo perdoava os 
seus inimigos porque os compreendia e sabia que eles o agrediam para 
demostrar respeito e obediência ao imperador romano. Só perdoamos 
quando compreendemos e só compreendemos quando nos amamos!


O amor que Jesus demostrou pela humanidade é sem precedentes. 
Jamais alguém amou tanto o ser humano como ele amou. Jamais alguém 
sofreu e se doou tanto por tão pouco. Não queria nada em troca, apenas 
queria que nos amássemos como ele nos amou. Ele não media esforços 
para nos fazer felizes e, principalmente, livres do cárcere emocional. 
Mesmo não sendo correspondido ele continuou nos ensinando, nos 
protegendo e, acima de tudo, nos amando. Não fique angustiado ou preso 
às mágoas, pois o pior cárcere não é o físico, mas sim o emocional! 
Aprenda a arte do perdão assim como O Mestre dos Mestres nos ensinou 
e cultive uma vida saudável e feliz ao lado de quem você ama assim como 
O Mestre da Vida cultivou. Afinal a nossa existência é brevíssima como 
uma fagulha que após segundos desaparece por completo ou como uma 
minúscula gota do orvalho que se mistura à imensidão do oceano. 
Não podemos perder tempo magoando ou ferindo os nossos semelhantes,
já que somos um pequeno parêntese no infindável universo ou, simplesmente, 
um milésimo de segundo no interminável tempo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário