Páginas

sábado, 13 de janeiro de 2018

RESUMO DO LIVRO "O QUINZE"



Rachel de Queiroz estreou na literatura brasileira com a publicação 
do livro O Quinze, seu primeiro romance, em 1930. Foi a primeira 
mulher a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. 
A obra, pouco tempo depois de ser publicada, foi alvo de críticas 
dos intelectuais e autoridades da época, visto que abordava a grande 
seca que ocorreu no nordeste brasileiro no ano de 1915.
Dividida em dois planos a narração prende o leitor do começo ao fim. 
Rachel procurou sensibilizar o leitor descrevendo de forma crítica e, 
ao mesmo tempo, emocionante a triste realidade do povo nordestino 
que, assolado pela seca e a miséria social, é forçado a migrar da sua 
região de origem em busca de melhores condições de vida nos grandes 
centros urbanos.
No primeiro plano se destaca o amor impossível entre Conceição e 
Vicente. Ambos são completamente diferentes um do outro, tanto em 
nível social como intelectual. Conceição é uma jovem educada e 
inteligente que gosta de ler obras a respeito da emancipação feminina 
na sociedade e a luta inconstante pelos seus direitos e igualdade de gêneros. 
Já Vicente é um sertanejo rude, forte e obstinado que vive e se dedica à 
criação de animais, sobretudo bovina, na fazenda do Logradouro em 
Quixadá, atualmente uma cidade universitária e turística do Ceará.
No segundo plano se destaca o sofrimento doloroso da família de Chico 
Bento que, forçada pela seca impiedosa e devastadora, é obrigada a 
migrar para a capital Fortaleza em busca de sobrevivência e, acima de 
tudo, de condições dignas para sobreviverem numa região castigada, 
de tempos em tempos, por longas e duradouras secas. Chico Bento, os 
filhos e a esposa Cordulina trabalhavam e viviam como moradores da 
velha Dona Maroca que mandou soltar o gado por conta do longo período 
de estiagem. Sem emprego Chico Bento decide migrar para a capital, no 
entanto, não consegue comprar as passagens de trem e é obrigado pelas 
circunstâncias, juntamente com a família, a migrar a pé de Quixadá 
à Fortaleza. No percurso enfrentam muitas dificuldades, como a fome 
e a sede causadas pelos raios escaldantes do sol. O alimento que levavam
 - rapadura e farinha - logo se acaba e aumenta-se o sofrimento, 
principalmente para as frágeis e pequenas crianças. Chico Bento, em 
certo momento do caminho, encontra outro grupo de retirantes que 
esfolava um cadáver de uma vaca que havia morrido do mal dos chifres. 
Os retirantes há dias que não se alimentavam estavam resolutos em
 ingerirem a carne doentia do animal. Chico Bento, dolente com a 
situação e, ao mesmo tempo, constrangido e com asco, decide dividir 
o pouco alimento que restava com os novos amigos.
Certo dia, esfaimado, Chico Bento encontra uma cabra no caminho e, 
sorrateiramente, a mata para saciar a fome da família moribunda. 
Entretanto, o dono do animal logo chega ao local e começa a descompor 
Chico Bento com palavras mesquinhas e pejorativas. Mesmo insistindo
 por um mísero pedaço de carne, para fazer um caldo à família esfomeada, 
o homem dá-lhe apenas as vísceras do animal já falecido. Sem água para 
limpar e sal para salgar as tripas, Cordulina apenas escorre as fezes com 
as mãos e assa as vísceras, insossa, no fogo improvisado. 
Em pouco tempo o mísero alimento é digerido por todos.
Um dos filhos do casal, o Josias, morreu durante a caminhada enfadonha
 por ter comido uma raiz crua de mandioca. Cordulina ficou com o coração 
confrangido após a perda do filho. Outrora, Pedro, o filho mais velho do 
casal, sumiu-se durante a noite. Decerto havia fugido com outro grupo 
de retirantes. Mocinha, a cunhada de Chico Bento, decidiu morar e trabalhar 
para uma velha senhora chamada de Sinhá Eugênia. Todavia, não passou 
muito tempo convivendo com a velha rabugenta e saiu perambulando 
mundo a fora, de mão em mão, até engravidar.
Conceição conseguiu convencer a sua avó, Inácia, a mudar-se para Fortaleza. 
A velha hesitou em ir, visto que há anos morava no Logradouro. Já em 
Fortaleza Conceição trabalhava como professora e ajudava, voluntariamente, 
no campo de concentração onde ficavam os flagelados da seca. 
A família de Vicente, por conta da seca terrível, se muda para Quixadá, 
porém ele continua resoluto trabalhando em prol dos animas descarnados 
e esqueléticos.
Ao chegarem ao campo de concentração, em Fortaleza, Chico Bento e a 
família encontram Conceição que os ajuda a comprarem passagens com 
destino à São Paulo. Conceição sendo madrinha do filho mais novo do 
casal, o Duquinha, pede para criá-lo como filho. A princípio o casal 
hesita, mas depois são convencidos a entregá-lo à madrinha que desejava 
torná-lo “alguém na vida”.


Já em dezembro as primeiras chuvas começam a cair trazendo consigo a 
alegria e a esperança de uma vida melhor ao povo nordestino. Dona Inácia 
volta para sua terra natal - o Logradouro -, já Conceição decide ficar em
 Fortaleza chateada com Vicente após ouvir boatos de que ele estava de 
namorico com Mariinha.

RESUMO DO FILME :

O filme O Quinze é uma adaptação cinematográfica do livro 
O Quinze da escritora cearense Rachel de Queiroz. Dividida em 
dois planos a trama prende o telespectador do começo ao fim, afinal 
Rachel procurou sensibilizar o público em geral descrevendo de forma 
crítica e, ao mesmo tempo, emocionante a triste realidade do povo 
nordestino que, assolado pela seca e a miséria social, é forçado a migrar 
da sua região de origem em busca de melhores condições de vida nos 
grandes centros urbanos.
No primeiro plano se destaca o amor impossível entre Conceição e 
Vicente. Ambos são completamente diferentes um do outro, tanto em 
nível social como intelectual. Conceição é uma jovem educada e 
inteligente que gosta de ler obras a respeito da emancipação feminina 
na sociedade e a luta inconstante pelos seus direitos e igualdade de 
gêneros. Já Vicente é um sertanejo rude, forte e obstinado que vive e 
se dedica à criação de animais, sobretudo bovina, na fazenda do 
Logradouro em Quixadá, atualmente uma cidade universitária e turística 
do Ceará.
No segundo plano se destaca o sofrimento doloroso da família de Chico 
Bento que, forçada pela seca impiedosa e devastadora, é obrigada a
migrar para a capital Fortaleza em busca de sobrevivência e, acima de 
tudo, de condições dignas para sobreviverem numa região castigada, de 
tempos em tempos, por longas e duradouras secas. Chico Bento, os filhos 
e a esposa Cordulina trabalhavam e viviam como moradores da velha 
Dona Maroca que mandou soltar o gado por conta do longo período de 
estiagem. Sem emprego Chico Bento decide migrar para a capital, no 
entanto, não consegue comprar as passagens de trem e é obrigado pelas 
circunstâncias, juntamente com a família, a migrar a pé de Quixadá à 
Fortaleza. No percurso enfrentam muitas dificuldades, como a fome e a 
sede causadas pelos raios escaldantes do sol. O alimento que levavam - 
rapadura e farinha - logo se acaba e aumenta-se o sofrimento, principalmente 
para as frágeis e pequenas crianças. Chico Bento, em certo momento do 
caminho, encontra outro grupo de retirantes que esfolava um cadáver de 
uma vaca que havia morrido do mal dos chifres. Os retirantes há dias que 
não se alimentavam estavam resolutos em ingerirem a carne doentia do 
animal. Chico Bento, dolente com a situação e, ao mesmo tempo, 
constrangido e com asco, decide dividir o pouco alimento que restava 
com os novos amigos.
Certo dia, esfaimado, Chico Bento encontra uma cabra no caminho e, 
sorrateiramente, a mata para saciar a fome da família moribunda. 
Entretanto, o dono do animal logo chega ao local e começa a descompor 
Chico Bento com palavras mesquinhas e pejorativas. Mesmo insistindo 
por um mísero pedaço de carne, para fazer um caldo à família esfomeada, 
o homem dá-lhe apenas as vísceras do animal já falecido. Sem água para 
limpar e sal para salgar as tripas, Cordulina apenas escorre as fezes com 
as mãos e assa as vísceras, insossa, no fogo improvisado. Em pouco tempo 
o mísero alimento é digerido por todos.
Um dos filhos do casal, o Josias, morreu durante a caminhada enfadonha 
por ter comido uma raiz crua de mandioca. Cordulina ficou com o coração 
confrangido após a perda do filho. Outrora, Pedro, o filho mais velho do 
casal, sumiu-se durante a noite. Decerto havia fugido com outro grupo de 
retirantes. Mocinha, a cunhada de Chico Bento, decidiu morar e trabalhar 
para uma velha senhora chamada de Sinhá Eugênia. Todavia, não passou 
muito tempo convivendo com a velha rabugenta e saiu perambulando 
mundo a fora, de mão em mão, até engravidar.
Conceição conseguiu convencer a sua avó, Inácia, a mudar-se para 
Fortaleza. A velha hesitou em ir, visto que há anos morava no Logradouro. 
Já em Fortaleza Conceição trabalhava como professora e ajudava, 
voluntariamente, no campo de concentração onde ficavam os flagelados 
da seca. A família de Vicente, por conta da seca terrível, se muda para 
Quixadá, porém ele continua resoluto trabalhando em prol dos animas 
descarnados e esqueléticos.
Ao chegarem ao campo de concentração, em Fortaleza, Chico Bento e 
a família encontram Conceição que os ajuda a comprarem passagens 
com destino à São Paulo. Conceição sendo madrinha do filho mais novo 
do casal, o Duquinha, pede para criá-lo como filho. A princípio o casal 
hesita, mas depois são convencidos a entregá-lo à madrinha que desejava 
torná-lo “alguém na vida”.
Já em dezembro as primeiras chuvas começam a cair trazendo consigo a 
alegria e a esperança de uma vida melhor ao povo nordestino. Dona 
Inácia volta para sua terra natal - o Logradouro -, já Conceição decide 
ficar em Fortaleza chateada com Vicente após ouvir boatos de que ele 
estava de namorico com Mariinha.







Nenhum comentário:

Postar um comentário