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quinta-feira, 21 de julho de 2016

AS SETE VERDADES DO BAMBU


Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias 
na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa, 

que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu 
com o vento e com a chuva... este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na 

hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina 
sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar 
o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a

humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante 
do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, 
aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um 

bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa 
aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, 

mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado 
(como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre 
grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. 
Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. 
Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos 
predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta 

no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. 
Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas 
insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder 
tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s ). Como ele é 

oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas 
e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, 
aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. 
Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. 
Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos 

esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira 
nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio 
do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só 

cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.
Essa é a sua meta.

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