O romance “Os miseráveis” é muito comovente e emocionante.
Pois narra a triste história de Jean Valjean, um homem muito pobre
que para salvar a família da fome é forçado a roubar um simples
pão. Desde então é condenado e preso pela polícia. Porém, quando
está terminando de cumprir a pena ele foge e acaba sendo condenado
novamente. Fez isso algumas vezes e infelizmente passou 19 anos
preso por ter roubado apenas um pão.
Ao ganhar a liberdade ele sai na cidade à procura de um lugar para
dormir e se alimentar. Entretanto, é expulso de todas as hospedarias,
pois os donos o consideravam como um dos piores bandidos já existentes.
Com frio e fome ele bate à porta da casa de um bispo que o acolhe
com dedicação, por mais que soubesse de quem se tratava. Jean
Valjean rouba castiçais e alguns talheres do bispo. Mas, logo depois é
pego pela polícia que o leva até a casa do bispo. Este por sua vez,
mente dizendo que havia dado os objetos para o hospede e o perdoa.
Arrependido, Jean Valjean percebe o quanto é hipócrita e decide praticar
a honestidade e o bem ao próximo. Na Alemanha ele se torna prefeito e
dono de uma fábrica. Embora fosse rico sempre foi procurado da justiça
pelo inspetor Javert. Um homem muito severo e dedicado à profissão que
exercia. Porém Jean sempre escapava das emboscadas, pois era habilidoso
e forte. Quando mudou de identidade e passou a se chamar Madeleine,
conheceu uma mulher chamada Fantine. Ela tinha uma filha chamada
Cosette, a qual morava com a família dos Thénardier, pois sua mãe não
tinha condições financeiras para criá-la. Cosette trabalhava na casa dos
Thénardier como se fosse uma escrava. Apanhava e era humilhada pelas
filhas do casal. No entanto, sua mãe não sabia. Certo dia Fantine faleceu
e Jean Valjean como havia prometido para ela foi à busca de Cosette.
Chegando lá, leva a menina para morar consigo. Jean passou a criar
Cosette e a considerá-la como filha, oferecendo-lhe carinho e amor paterno.
Cosette com o tempo conheceu um rapaz com o qual se casou anos
depois. Seu pai adotivo Jean, passou a morar sozinho. De tempos em tempos,
era visitado pela filha e o marido. Contudo a ausência da filha durante
alguns meses o fez adoecer fortemente. Sabendo disso Cosette foi visitá-lo.
Porém, ao chegar lá, ele estava quase morrendo. Mas, com a presença da
filha sentiu-se aliviado e morreu em seus braços.
Em seu túmulo estava apenas escrito em uma pedra sem identificação a
seguinte frase: “Ele dorme. Embora a sorte lhe tenha sido adversa.
Ele viveu. Morreu quando perdeu seu anjo; Partiu com a mesma
simplicidade; como a chegada da noite após o dia”.
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